Dez horas da manhã
Cigarros e copos na mesa
Passou as horas da madrugada
Tentando matar a tristeza
A solidão que segue seus passos
Transformam o tempo em poeira
Os seus sonhos se afogaram
Nas suas bebidas vermelhas
O seu corpo todo cortado
Sua alma só tinha incertezas
Suas mãos tão cheias de marcas
Sua mente não tinha clareza
Cansado da sua rotina
De ficar pensando besteiras
Saiu de casa sem rumo
Em busca de alguma leveza
Ele nunca mais voltou
Pra toda aquela certeza
Daquela vida vazia
Deixou aquela tristeza